Ontem passei o dia agarrada ao computador, a traduzir parte de um livro. Tenho aprendido muita coisa que ignorava. Hoje fui passear com o cara-metade, para sítios já percorridos muitas vezes, mas de que ele, com a sua doença, não se lembra de todo e tudo é novidade. Chegámos estafados os dois: ele porque se cansa e eu porque conduzo. Resolvi ler o que tenho escrito e os comentários que me fazem. São sempre de duas pessoas, com excepção de um post, em que interveio um/a anónimo. Serei eu uma avó como deve ser? Ninguém é perfeito, é verdade, mas gostava de ser recordada com ternura e carinho, assim como as minhas filhas recordam a minha Mãe. Não gostaria de ser lembrada como a avó ausente, mas é isso que acho que sou. Gostava de ser... eu sei lá o que gostava de ser! Gostava de ser capaz de exprimir o que sinto mas não consigo. Acho que não estou "in the mood" e o melhor é ficar por aqui...
Ausência; saudade
Há 8 anos
4 comentários:
Chiça!
A coisa tá preta, já se vê!!!
:-)
E que tal desabafar mesmo tudo? No papel? Partir a loiça?
Hein?
Tipo panela de pressão, que tem que descarregar o vapor de vez em quando?
E porque não postar apenas
BARDAMERDA!?
Sim
BARDAMERDA,
BARDAMERDA,
BARDAMERDA!
Dá cá um resultado...
Beijos
:-)
Obrigada, Fugidia. Ontem foi um daqueles dias, em que só apetecia gritar, mas já passou. Como disse Jesus Cristo, "Ao dia basta a sua própria aflição". Hoje é outro dia, com outras aflições, mas mais calminho.
Mesmo sem dizer muita coisa pode libertar essa energia negativa falando sobre ela, suavemente....
Creio que o singelo desejo de ser uma avó amiga faz toda a diferença.
Talvez, porém, antes de começar a desejar ser recordada talvez deva desejar ser presente.
A fugidia arranjou uma maneira interessante de descarregar a pressão. Sim senhora...lol.
Quanto a ti, acho que desabafar aqui já é bem melhor do que não desabafar sequer.
E na parte de avó... penso que és presente à tua maneira... e sem dúvida serás recordada com muito amor e carinho, como a tua mãe.
:-)
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