Relógios

Sempre tive uma predilecção por relógios. Não sou capaz de adormecer sem ouvir o tique-taque do meu despertador, ao pé da cama. Estou tão habituada que, quando estou fora de casa, é difícil adormecer porque me falta aquele barulhinho. Tenho uns poucos relógios de pulso, mas ando sempre com este, um digital, pouco atraente mas que tem o condão de me dizer tudo aquilo de que preciso: a hora, o dia, a data, é despertador e é cronómetro... O cara-metade não gosta de me ver com ele, embora mo tivesse oferecido, sobretudo no verão, porque anda à mostra. No inverno, nem o vê, porque anda sempre tapado. Isto deve ser de família, porque a minha Mãe também estava sempre a ver as horas. Eu gostava que, às vezes, o dia tivesse 34 horas para poder fazer tudo aquilo que tenho vontade de fazer e, como o tempo não chega, fica sempre para amanhã... Tudo isto porque encontrei esta foto do Big Ben, que tirei quando fui a Londres, há dois anos. Na verdade, só fotos do Big Ben são umas quantas! Esta até nem está muito clara, mas está de acordo com o que sinto hoje. Estou cansada e "nublada".

6 comentários:

joshua 12 de junho de 2007 às 18:57  

É sempre bom voltar a um lugar que ressuma a beleza e paz...

XXXL 12 de junho de 2007 às 20:02  

Realmente Londres é uma cidade bonita,mas a mim o que mais me impressionou foi a ponte...não pergunte porquê, afinal é tão conhecida só que tinha a ideia que era de pedra à vista. Vê-la branca foi, para mim, um «choque»
Atenção minha amiga,as crianças são matreiras,mas também com uma avó dessas,de certeza que elas nem têm de se aplicar a fundo para conseguirem o que querem

Otelo 12 de junho de 2007 às 20:16  

Vejo-a novamente nublada.
Parece que temos de ir à procura da paleta do arco-íris...
Efectivamente, a juventude é a época dos sonhos por excelência. O que quis dizer é que, afigura-se-me que existem sonhos comuns que parecem fazer parte de um determinado padrão.
Sempre me impuseram regras e normas de conduta que não tinham tanto que ver com a educação (a qual prezo sobremaneira) mas mais com preconceitos e com a forma como os outros acham que nós devemos ser e, mais do que ser, pensar.
Por isso, embora admita que talvez me incomodasse um pouco (é sempre difícil libertarmo-nos dos juízos preconcebidos que nos incutiram) o certo é que gostaria de assistir a uma certa «rebeldia» no bom sentido e, mais do que isso, gostaria de conseguir evitar cometer os mesmos erros (na certeza, porém, de que se não forem os mesmos, serão seguramente outros porque eles acabarão sempre por existir).
Quanto às horas, eu vivo perseguida por elas e inexoravelmente elas vencem sempre~.

fugidia 12 de junho de 2007 às 22:25  

Ok, pessoal, toca a ir amanhã à praia ver, pelo menos, o pôr-do-sol: haverá certamente cores suficientes para fazer sorrir qualquer coração mais enovoado...
:-) :-) :-P

Luar 12 de junho de 2007 às 22:58  

Entre o sol e a lua não há tempo para núvens. Toca a animar!!! Sopra essas marotas para longe.
E quanto aos relógios, tiques-taques à noite não é comigo. Não durmo! Lol.
:-)
P.S. Isso está é a precisar de um jogo da avozinha
P.S.2 Para quem não sabe é um jogo em que uma avozinha mto desenrascada anda a resgatar gatinhos (enquanto trepa e cai sem se magoar por várias plataformas)...hehe

Sol e Lua 13 de junho de 2007 às 19:39  

Obrigada pelos vossos comentários.
Até fui ver o nascer do sol, esta manhã, às seis e um quarto. É um espectáculo lindo, mas eu continuo a preferir o pôr do sol.

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