NO WOMAN, NO CRY

Setembro de 2008. Londres, Camden. Junto às comportas, um "rasta" acompanha-se à viola e canta a música de Bob Marley. Tem uma voz vibrante e bonita. Não está a pedir, apenas a cantar. E umas poucas pessoas param para o ouvir. A viola é velha, está segura com fita gomada, mas ninguém olha para isso. Ele canta porque lhe dá prazer. Também paro, com a minha amiga S. E ele vê-me. Convida a "little lady with the yellow coat" para cantar com ele. É claro que não sei a letra, apenas "no woman, no cry", mas junto-me a ele. E, no fim, sempre abraçado a mim, pede à S. que nos tire uma fotografia, e dá-me um beijo na testa. Sinto-me feliz. É a primeira vez que sorrio abertamente, depois da morte do Zé, em Março. Não sei o nome, mas muitas vezes me lembro dele e rezo por ele, para que continue a enlevar os seus ouvintes com o dom de uma voz fantástica, mesmo em dias de chuva miudinha.

5 comentários:

Bacouca 11 de agosto de 2011 às 13:56  

Dreamer,
Acredite ou não isso foi um anjo posto no seu caminho. Precisava daquele momento descontraído, alegre,e com um beijo ternurento para que tudo fosse diferente.
Porquê escolher a si no meio de outras pessoas? Não há coincidências há caminhos!.
Beijo

Dreamer 11 de agosto de 2011 às 19:43  

Talvez fosse isso, Bacouca, talvez!
Bjs

GJ 12 de agosto de 2011 às 15:14  

Muito bonito, Dreamer.

Anónimo 16 de agosto de 2011 às 21:50  

Lindo :-)

Lucia Luz 9 de setembro de 2011 às 03:42  

Lindo!
E que ele continue despertando felicidade.
E que você sorria mais.
Beijinhos

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