VIAGEM A MYANMAR 6

Depois de uma longa ausência, motivada por circunstãncias várias, entre elas o fechar-me dentro de mim e a recusa interior de escrever no blog, eis-me de novo a fazer o relato da minha viagem, não só por respeito para com as minhas fiéis seguidoras, mas também, e principalmente, por ter necessidade de fazer este relato para a minha paz interior... As minhas desculpas pela ausência, e os agradecimentos pela fidelidade.

5 de Novembro – Às 8 horas partimos em direcção a Monywa, cidade que se debruça sobre o rio Chindwin. Durante a Segunda Guerra Mundial, a cidade ficou por duas vezes entre as forças inglesas e japonesas; foi bombardeada em 1942 e 1945. No pós-guerra foi centro do partido comunista birmanês.
Como de costume, visitámos o mercado.

Nas cavernas há Budas enormes, reclinados, e outros mais pequenos, de todos os tamanhos, e buracos nas paredes para deixarem entrar a luz.
O almoço foi servido no Hotel Monywa, situado perto da estátua de Aung San, pai da prémio Nobel, na altura em prisão domiciliária.

Depois do almoço, seguimos num autocarro mais pequeno do que o nosso, e fomos visitar as caves de Hpo Win Daung. É um complexo de 492 caves-templos escavados na montanha que, segundo dizem os nativos, tem a forma de um buda reclinado...
O caminho é terrível, fazendo lembrar as piores “picadas” de Angola.
Estas caves foram escavadas entre os séculos XIV e XVIII, estendem-se para oeste da montanha (ao longo da “cabeça” do buda), e estão “empanturradas” com  2588 imagens de Buda, e alguns murais.



Por todo o lado há macacos e macaquinhos, sempre à espera de comida. São atrevidos, e chegam a puxar as pernas das calças dos turistas ou as saias, a pedir alguma coisa.








Pelo caminho, encontrámos monges, uns em meditação, outros em conversa, enquanto o pôr-do-sol nos espreitava por entre as árvores...


Foto da F.B.
Voltámos pelo mesmo caminho, agora com maior cuidado por já não haver luz do dia, e chegámos a Monywa, por volta das sete e meia, jantando no hotel. (continua)


7 comentários:

Luísa A. 26 de março de 2011 às 18:48  

Bons olhos a revejam, Dreamer. :-)
Parece muito giro (inesperado e exótico) esse complexo de caves-templo escavadas na rocha. A fotografia sugere-o.

fugidia 26 de março de 2011 às 22:48  

:-)

(cá ando a passarinhar ;-))

Lina Arroja (GJ) 29 de março de 2011 às 19:22  

Gostei de a ler, Dreamer. Diga-me uma coisa aqui ao meu ouvido, não foram budas a mais?)))

Dreamer 12 de abril de 2011 às 13:19  

Com certeza, GJ, mas é a cultura deles e temos de a respeitar. E os Budas não ficaram por aqui. Repare que vamos no dia 5/11 e eu só regressei no dia 15. Mas vou evitar mostrar Budas demais...

Dreamer 12 de abril de 2011 às 13:21  

Sabe, Luisa, no fim já deitávamos Budas pelos olhos, mas aguentámos estoicamente. A novidade e o exotismo também cansam.

Fugidia, continua a passarinhar...

Laura 20 de abril de 2011 às 20:48  

Costumo encontrar a menina no blogue da Bacouca, e desta vez entrei mesmo...
Também estive na Turkia, riquezas inimagináveis e o povo pobre a viver mal e ouro diamantes em profusão, é sempre assim, anda tudo ao contrário...

Bonitas fotos de Myanmar.

beijinho da laura

Dreamer 21 de abril de 2011 às 01:09  

Seja benvinda, e volte sempre que quiser.

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