VIAGEM A MYANMAR 3.1

Depois do almoço, entrámos em três camionetas, e seguimos por uma estrada toda às curvas, para irmos visitar um mosteiro no alto de um monte.


O mosteiro é uma escola. A educação, em Myanmar, é obrigatória até aos dez anos, e há duas espécies de escolas: as públicas (do governo) e as dos mosteiros budistas. Nas escolas públicas, os garotos têm uniforme: saia ou calça verde e camisa ou blusa branca. A maioria dos pais prefere pôr os filhos nos mosteiros porque o ensino é gratuito, e não tem dinheiro para comprar o uniforme. Não entrámos numa escola pública. Apenas assistimos à saída dos alunos. Mas, neste mosteiro, deixaram-nos fotografar as aulas e os miúdos. Rapazes e raparigas andam de cabeça rapada e só se distinguem as meninas porque têm um manto rosa em volta dos ombros. Os rapazes andam de túnica cor de chocolate, como os monges.

“Sala” dos mais pequenos. Na verdade, é um telheiro. O professor entoava uma frase e eles repetiam em coro, embora me pareça que nem todos estavam atentos.


Também havia quem dormisse a sono solto, apesar do barulho. O professor até tinha um garoto ao colo, que dormia seraficamente.


As outras classes são ministradas no edifício principal, em salas com grandes janelas abertas. Os garotos deixam-se fotografar, mas depois querem ver como ficaram...











Este "reguilinha" fez questão de ser fotografado a fazer o sinal da paz e, depois de ver o resultado, apertou-me a mão com ar muito importante.

Depois do mosteiro, que foi uma visita bastante interessante, fomos visitar outro pagode. A paisagem que dali se avista é deslumbrante.







A F. e eu não entrámos no pagode, porque não nos apeteceu tirar os sapatos, e porque se via de fora  mais um Buda sentado. Ficámos à sombra a apreciar a paisagem e a brincar com dois gatinhos, que andavam por ali.


Daqui fomos visitar uma olaria: um telheiro, crianças a brincar, e mais uma indústria familiar


A mulher do oleiro a fazer uma vasilha. É tudo artesanal, mas tem um certo encanto a maneira de trabalharem o barro e de o bater para criar desenhos.


Esta é uma das filhas a mostrar as suas habilidades para transportar vasilhas...



Nesse dia, ainda fomos visitar uma oficina de objectos em prata. Começam com um bloco de prata que é batido depois de quente e, finalmente...


...transformado em peças muito bonitas.


Esta peça ainda estava a ser feita e o trabalho é demorado e minucioso.

Só então fomos levados para o hotel, um resort muito bonito, cheio de flores e árvores, dividido em pavilhões com quatro quartos, cada, dois em cima e dois em baixo. O nosso quarto era grande, com frigorífico, e uma espécie de sala de estar, casa de banho muito moderna, e fresco, devido ao ar condicionado.

O jantar foi num restaurante Thai, e toda a gente se retirou para os quartos, a fim de descansar de um dia tão cansativo, com o despertar marcado para as sete horas e a partida para as oito horas. (continua)








3 comentários:

Luísa A. 9 de dezembro de 2010 às 13:15  

As madrugadas, Dreamer, é que descompõem, ligeiramente, o efeito. Porque férias-férias são isso mesmo: uma radical mudança de ambiente e o prazer da descoberta de outras realidades. E pelos vistos, Dreamer, não tem visto só o produto para turista, o lado perfeito e rico desse lado do mundo. Muito interessante. :-)))

Dulce Braga 11 de dezembro de 2010 às 18:28  

Continuação de boa viagem!:)

Mike 12 de dezembro de 2010 às 23:41  

Uma delícia, estes relatos da viagem. E fique a senhora a saber que está ma fotógrafa de primeira água. :-)

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