Ainda o ano é uma criança e mais uma morte na família. A E.M. morreu hoje de madrugada. Aguentou-se enquanto a mãe, a Tia E., foi viva. Depois deixou-se vencer pela doença e foi descansar. Andei com ela ao colo, embora façamos só seis anos de diferença. Brincámos juntas muitas tardes. Comunicávamos muito pelo telefone. Falei com ela há pouco mais de três semanas; já estava mal e prometeu que voltava a ligar,quando se sentisse melhor. A família ficou mais pobre, e eu sinto-me cada vez mais só, sem as minhas referências.