HÁ GENTE, HÁ ROSTOS

No sábado passado fui, com outras colegas, até Fazendas de Almeirim, onde decorreu uma almoço de confraternização de antigos alunos do liceu e da escola comercial e industrial do Lobito, Angola. Estavam cerca de quinhentas pessoas, entre antigos alunos e professores, e a organização foi excelente. Antes do almoço, pediram a todos os professores que se juntassem para as fotografias da praxe, e o orador de serviço explicou que era uma pequena homenagem a todos aqueles que tinham contribuído para a sua formação, literária e de carácter. Depois, cada um dos professores recebeu um pequeno ramo com uma rosa amarela e gipsofila e folhas verdes. Esta pequena homénagem comoveu-me muito. Uma das professoras, minha colega desde o antigo quarto ano do liceu, pediu para ler uma passagem de um livrinho, que trazia com ela. Gostei tanto que a copiei e transcrevo aqui, sem qualquer outro comentário. Pertence a José António Pinheiro Teixeira.

"Há gente que não é o que parece.
Há gente que parece o que não é.
Há gente que não parece o que é.
Mas há rostos que não enganam: emitem a autenticidade,
a alegria, a espontaneidade, a simplicidade.
Há rostos que sabem a alma e respiram o bem.
Há rostos que trazem confiança.
São os rostos dos amigos.
Passaram há pouco por aqui.
Moram, todos os dias, em mim.
Obrigado."

Do Livro "Depois de tudo perder, não perca a Esperança"

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