Ainda o ano é uma criança e mais uma morte na família. A E.M. morreu hoje de madrugada. Aguentou-se enquanto a mãe, a Tia E., foi viva. Depois deixou-se vencer pela doença e foi descansar. Andei com ela ao colo, embora façamos só seis anos de diferença. Brincámos juntas muitas tardes. Comunicávamos muito pelo telefone. Falei com ela há pouco mais de três semanas; já estava mal e prometeu que voltava a ligar,quando se sentisse melhor. A família ficou mais pobre, e eu sinto-me cada vez mais só, sem as minhas referências.
3 comentários:
RIP.
Desde Setembro até Janeiro perdi três pessoas e também senti que as referências se estam a perder...
Lembro-me muito deles e muitas vezes parece que os vejo na rua.
Um beijinho para ti.
xx
Dreamer,
Sinto o seu sofrimento. A vida começa a tirar-nos referências que nos fazem muita falta e sem as quais nos sentimos desorientados.
Mas, minha querida, temos que tentar reagir.
Um grande beijo
Dreamer,
É o mundo que vai ficando mais pequeno, ou será impressão nossa?
Beijinho.
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