VIAGEM A MYANMAR 11

10 de Novembro – O hotel está rodeado de jardins, em que predominam as poinsettias (estrela de Natal). Mais tarde vimos as mesmas flores em rosa e branco. A vista também é deslumbrante.


Como de costume, fomos visitar o mercado





Partimos às oito horas, em direcção às grutas de Pindaya.
A região é intensamente agrícola






As grutas de Pindaya estão associadas a outra lenda. Sete princesas refugiaram-se na caverna de She Oo Min durante uma tempestade e foram feitas prisioneiras por um nat malvado com a forma de aranha gigantesca. Por sorte, os seus gritos a pedir auxílio foram ouvidos pelo prícipe Kummabhaya de Nyaungshwe, que passava por ali. O príncipe herói matou a aranha com uma seta e libertou as princesas da caverna.. À entrada do complexo estão as figuras que ilustram esta história.



O pagode de Pindaya – Shwe Oo Min – é impressionante.. Viviam ali monges budistas e os fiéis começaram a levar estátuas do Buda, de todas as formas, tamanhos e materiais, muitas delas pintadas com ouro. Pela última contagem, havia mais de 8100 estátuas, algumas delas com séculos, e outras instaladas por budistas de países como a Holanda, os Estados Unidos e Singapura. Esta colecção de imagens de alabastro, teca, mármore, laca e cimento continua a crescer... Entra-se por uma escadaria coberta, mas eu preferi subir e descer no elevador panorâmico.






                                                             Vista a partir do elevador

Seguimos depois para uma fabriqueta  de papel de casca de amoreira. Em tabuleiros postos em tanques com água colocam a pasta de casca de amoreira e espalham flores.


Os tabuleiros são colocados ao sol para secar e o papel, depois de seco, é retirado com cuidado para não rasgar.


Este papel é usado para fabricar sombrinhas.




Fomos almoçar no restaurante Memento. Debaixo de cada prato havia um triângulo de papel da casca de amoreira, e a decoração era bastante original.


No fim do almoço, o cozinheiro foi oferecer os triângulos de papel, depois de lhes pôr um carimbo.
Seguimos, depois, para Taunggyi, capital administrativa de todo o estado Shan. É um posto de comércio bastante florescente e os mercados estão cheios de mercadoria chinesa e thai, trazidos diariamente pelas fronteiras de Mong La e Tachileik. Nem vale a pena dizer que o mercado negro de bens considerados de luxo é dos mais bem fornecidos.

O ponto central de Taunggyi é a área do mercado na rua principal.



Ficámos instalados num hotel muito fraquinho, que nos serviu também o jantar. (continua)








2 comentários:

Lina Arroja (GJ) 21 de junho de 2011 às 15:29  

Muito interessante. Gostei de saber da parte agrícola e as fotografias estão muito boas. Obrigada, Dreamer.:-)

Bacouca 21 de junho de 2011 às 16:55  

Dreamer
A descrição da sua viagem Mynamnar(difcil de fixar) são documentos que nos fazem seguir os seus percursos, acompanhado por belas fotografias e acabamos por viajar consigo.
Muito obrigado e...continue!
Beijo

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